Não houve parada para descanso e nem diminuição na marcha. Os primos
correram sem parar seguindo os pequeninos. Claus parecia que iria morrer pois
estava visivelmente fora de forma e sentia-se faminto mesmo tendo comido a
pouco tempo. A floresta parecia sempre igual, árvores enormes e quase nada de
céu, troncos e galhos caídos e um aspecto sinistro no geral.
Passaram por entre duas árvores colossais e entraram eu uma espécie de vila com casas de madeira velha e cercadas por muros do mesmo material. Muitos olhares curiosos daquelas criaturas pequeninas. Havia muitas delas, algumas crianças, pelomenos foi o que Marcus percebeu por serem menores ainda.
--Eu sou o lider dessa vila—disse o pequenino que já havia dado a entender sua importância.
--Vocês são pigmeus?—perguntou Claus fazendo um esforço incrivel para conseguir falar.
--Não, nós somos Gnomos.
--Mas gnomos não tem barbas brancas e chapéus pontudos? –perguntou Marcus.
--Paradigma seu—disse o gnomo.
--E você tem nome?—perguntou Claus.
--O que importa se eu tenho nome? Afinal de contas para vocês nós não existimos.
--Estamos vendo vocês—disse Marcus.
--Só agora que os sorrateiros estão atrás de vocês? Precisamos roubár vocês para atrair sua atenção através da fúria.
--Não é legal ser roubado—disse Marcus.
--Disso eu sei, sabemos todos.
--Quem são esses sorrateiros afinal? – Perguntou Claus cheio de medo.
--E isso te importa? Não estão atrás de você.
--Mas estão atrás do meu primo e eu também sou Renner – disse Claus estufando o peito.
--Ora vejam só, há coragem dentro de você. Se é assim estão atrás de você também.
--Mas quem são eles afinal? – perguntou Marcus.
--Eles são duendes. São verdes, são maus, e andam livremente pela floresta. Tem cerca de 1,70 e dividem-se em dois grupos. Uns são os soldados que usam armadruras de ferro, escudos, espadas e elmos. Outros são os sorrateiros que andam com trapos leves parecendo quase invisiveis. Espreitam você e não fazem nenhum barulho sequer, você não os percebe a não ser por seu cheiro horrivel. Nós vivemos aqui a deriva deles, oprimidos, só podemos construir nossas casas com madeira podre pois as driades nos matariam ou nos aprisionariam se pegarmos algo de suas preciosas árvores enormes. Elas não ligam para os duendes mas muitas vezes os usam.
--Quem comanda os duendes? – perguntou Marcus.
--Você – o gnomo sorriu.
--Como assim eu?
--Você é o cavaleiro do Corcel de prata, você descende dele, seu espirito é inquieto e você deve seguir sua tradição.
--Mas como diabos isso é possivel?
--Siga essa rua—o gnomo mostrou a entrada de uma caverna escura e suja no final da rua que cortava a vila—vá, e mate a criatura despresível que vive lá. Vá logo, você e seu fiel escudeiro balofo.
Um dos gnomos entregou a pá devolta a Marcus – Acerte com força na cabeça dele—disse o pequenino. Claus estufou o peito e com a camiseta suja e banhada em suor, seguiu seu primo sem medo até aquela caverna sombria.
Passaram por entre duas árvores colossais e entraram eu uma espécie de vila com casas de madeira velha e cercadas por muros do mesmo material. Muitos olhares curiosos daquelas criaturas pequeninas. Havia muitas delas, algumas crianças, pelomenos foi o que Marcus percebeu por serem menores ainda.
--Eu sou o lider dessa vila—disse o pequenino que já havia dado a entender sua importância.
--Vocês são pigmeus?—perguntou Claus fazendo um esforço incrivel para conseguir falar.
--Não, nós somos Gnomos.
--Mas gnomos não tem barbas brancas e chapéus pontudos? –perguntou Marcus.
--Paradigma seu—disse o gnomo.
--E você tem nome?—perguntou Claus.
--O que importa se eu tenho nome? Afinal de contas para vocês nós não existimos.
--Estamos vendo vocês—disse Marcus.
--Só agora que os sorrateiros estão atrás de vocês? Precisamos roubár vocês para atrair sua atenção através da fúria.
--Não é legal ser roubado—disse Marcus.
--Disso eu sei, sabemos todos.
--Quem são esses sorrateiros afinal? – Perguntou Claus cheio de medo.
--E isso te importa? Não estão atrás de você.
--Mas estão atrás do meu primo e eu também sou Renner – disse Claus estufando o peito.
--Ora vejam só, há coragem dentro de você. Se é assim estão atrás de você também.
--Mas quem são eles afinal? – perguntou Marcus.
--Eles são duendes. São verdes, são maus, e andam livremente pela floresta. Tem cerca de 1,70 e dividem-se em dois grupos. Uns são os soldados que usam armadruras de ferro, escudos, espadas e elmos. Outros são os sorrateiros que andam com trapos leves parecendo quase invisiveis. Espreitam você e não fazem nenhum barulho sequer, você não os percebe a não ser por seu cheiro horrivel. Nós vivemos aqui a deriva deles, oprimidos, só podemos construir nossas casas com madeira podre pois as driades nos matariam ou nos aprisionariam se pegarmos algo de suas preciosas árvores enormes. Elas não ligam para os duendes mas muitas vezes os usam.
--Quem comanda os duendes? – perguntou Marcus.
--Você – o gnomo sorriu.
--Como assim eu?
--Você é o cavaleiro do Corcel de prata, você descende dele, seu espirito é inquieto e você deve seguir sua tradição.
--Mas como diabos isso é possivel?
--Siga essa rua—o gnomo mostrou a entrada de uma caverna escura e suja no final da rua que cortava a vila—vá, e mate a criatura despresível que vive lá. Vá logo, você e seu fiel escudeiro balofo.
Um dos gnomos entregou a pá devolta a Marcus – Acerte com força na cabeça dele—disse o pequenino. Claus estufou o peito e com a camiseta suja e banhada em suor, seguiu seu primo sem medo até aquela caverna sombria.
Continua...