terça-feira, 16 de outubro de 2012

Temporada 01/ Capítulo 01



Pessoal, depois do prólogo da Lenda de Marcus, começa a jornada pra valer. Assim como séries os capítulos seguirão temporadas e o curso que cada uma irá seguir dependerá da vontade do leitor através de diversos tipos de interação. Abraços.


Início da Jornada
  
O pobre sorrateiro se julgou esperto demais. Escondido detrás de um tronco de carvalho tombado, ele sorria por trás de sua mascara de ferro. Pelas pequenas frestas abertas para enxergar podia ver o grandalhão Claus com um dos joelhos ao chão, gemendo ao mexer nas três flechas cravadas em seu corpo. Duas no abdômen, e a outra nas costas.
                --Quando criança isso me faria chorar e gritar pela minha mãe — disse ele, soltando uma gargalhada.
                O duende cerrou o seu sorriso imediatamente. Pensou que em tantos anos de combate, nem mesmo as dríades ousavam mais enfrentar aqueles dois e ele, o melhor dos sorrateiros, havia alvejado o grandalhão três vezes e não passava de arranhão. Ficou furioso, percebeu que o outro, o primo do grandalhão, marchava com tropas aliadas para a fortaleza que era o domínio do líder dos duendes. Enquanto ele era o único sobrevivente da ultima das bases da floresta, precisava segurar o grandalhão, ou ele poderia fazer a diferença na batalha final pela floresta.
                Numa explosão de sentimentos o sorrateiro ergueu-se sobre o tronco com o arco preparado, mas tudo que viu foi algo voando na direção do seu rosto, seguido de uma pancada muito forte. Seu elmo em forma de mascara foi quebrado, cortando seu rosto e deixando-o atordoado. Um martelo de aço, lançado com força e precisão por Claus, que em seguida arrancou do chão a flecha que o duende desferiu no chão com o susto e andou até ele.
                --O último dos sorrateiros – disse ele, encostando a ponta da flecha no pescoço do duende – devo esfolá-lo ou decepar já basta?
                O sorrateiro com o rosto desfigurado em meio a tanto sangue pensou que esse seria o fim, mas um assovio muito alto e muitos passos foram ouvidos. Por entre as árvores chegava o outro, o primo do gigante Claus, com sua armadura suja de sangue. Vinha seguido por muitos camponeses armados misturados com soldados. Viu então que já era tarde, já estava tudo acabado, o grandalhão atacou as bases dos sorrateiros para impedir ou atrasar o reforço à fortaleza. Era grande e lento, mesmo assim impermeável como uma montanha, ele acabou com os sorrateiros um a um, sem fazer questão de não ser anunciado. Era como um pesadelo, um bicho papão.
                --Claus, está tudo acabado – disse Marcus, erguendo em sua mão os dois pedaços do cetro do soberano dos duendes – nossa missão para com a floresta está acabada, esse duende nada poderá fazer agora, deixe-o viver, não somos assassinos como eles.
                Claus voltou-se para o sorrateiro e sorriu, parou de pé e fez sinal para ele desaparecer de sua frente e ele o fez em um pulo. Depois tirou o elmo, mostrando seus cabelos espetados e coçou sua barba fofa. Fitou as figuras das mais distintas classes ao redor do seu primo Marcus e sorriu.
                --Então esse é o fim da nossa missão como cavaleiros de Renner, vencemos uma guerra de anos e agora está tudo acabado. Penso eu, se agora eu e você voltarmos assim para casa, não nos reconheceriam. E afinal, agora esta é a nossa casa, uma floresta livre.
                --Não meu primo – disse Marcus, com os longos cabelos loiros soltos e emaranhados, uma barba rala e um rosto entre o frio e o sereno – nossa jornada continua, não iremos nem ficar e nem voltar, temos que seguir.
                Claus pensou por um instante então respondeu: -- sim, nós temos que seguir. Mas antes, devemos ir ao povoado, homenagearmos os mortos em combate, bebermos água cristalina, tirar nossas armaduras, tomar um bom banho e então fazer uma grande festa. Por favor, preciso um porco inteiro só para mim.
                Os demais caíram na gargalhada, Marcus apenas sorriu com a sutileza de um príncipe, educado e refinado.
                --Mas pra onde vamos depois? – perguntou Claus.
                --Ao continente maldito onde a corja impera. Combater a escravidão, lutando ao lado dos povos livres.
                Todos se calaram e cerraram suas expressões. O continente maldito, como era chamado o continente de Fennikahnn, era tomado por hordas de bárbaros cruéis que saqueavam, exploravam e escravizavam os povos livres que por ali viviam.
                --Aqui não há maiores problemas, agora a ordem foi reestabelecida. Há somente dois caminhos, e os dois são de ida.
                --Quais são? – perguntou Claus, agora com cara de desânimo.
                --De navio, até os portos fantasmas da Madeira, ou em cima de um dos grandes falcões, que só pousam sobre o grande monte seco, no deserto dos ossos. Portos assombrados ou um grande cemitério? Só o que me disseram é que ficam em pontos diferentes do continente, as únicas entradas “seguras” que teremos pois nenhuma corja se atreve a se aproximar de lá.
                Continua...
A decisão de qual rumo a história deve tomar fica a critério do leitor. Portos Fantasmas ou Deserto dos ossos? Dizem que nos Portos fantasmas ocorrem muitos fenômenos sobrenaturais e no Deserto dos ossos, as ossadas de animais, homens e outras criaturas costumam levantar. Serão lendas verdadeiras ou meros boatos?
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Corcel desperta



Em meio a batalhas Claus e Marcus Cresceram. Longe da familia e da sua antiga vida. O que encontraram quando voltaqram para a vila dos gnomos jamais esqueceram. O massacre provocado pelos Duendes despertou a furia adormecida em seus corações. Ao se depararem com aquela realidade jamais conseguiriam voltar para seus mundos perfeitos, havia um grito a sergritado, uma guerra a ser vencida, uma vida de batalhas. Os meninos sairam como homens da gruta, como cavaleiros.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Início (Parte 5)


Bem pessoal, esse post é diferente. Ele mostra a proposta verdadeira do blog, que não é apenas um blog literário mas também de interação. A quinta parte da lenda de Marcus não é em formato de texto e sim de game. Isso mesmo, de game. Um pequeno jogo feito no RPG Maker VX Ace. Pra jogar é só baixar o arquivo de 188 mb, extraí-lo na pasta que desjar e jogar. Para controlar basta usar as setas e as teclas Z e X. Espero que gostem, abraços.
Jay


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